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Monday, 26 August 2013

Contrato com médicos cubanos é como 'trabalho escravo', diz Federação Nacional dos médicos

As principais entidades médicas do país elevaram o tom das críticas ao governo diante do acordo para a vinda de 4.000 cubanos.
O CFM (Conselho Federal de Medicina), a Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e a AMB (Associação Médica Brasileira) contestam que estrangeiros atuem no país sem que antes passem por rígidos testes de conhecimento da área e da língua.
Segundo Geraldo Ferreira, presidente da Fenam, a qualidade dos profissionais é "extremamente duvidosa" e a forma de contratação desses médicos tem "características de trabalho escravo".
Para Ferreira, a atuação de cubanos em outros países da América Latina se assemelha a uma "brigada militar".
"O melhor caminho para o preenchimento de vagas de médicos, onde eles não estejam, é o concurso médico nacional, com contratação pelo governo federal e distribuição desses profissionais para os municípios."
O presidente do CFM, Roberto D'Ávila, afirmou que a medida é "eleitoreira".
Ele diz que a medida "poderá causar um genocídio", mas ressaltou que os conselhos vão fiscalizar os estrangeiros. 
"Vamos à Justiça para barrar os registros desses profissionais e tentar caracterizar exercício ilegal da medicina", declarou. 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/08/1330102-contrato-com-medicos-cubanos-e-como-trabalho-escravo-diz-federacao.shtml

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