País possui 170 institutos de pesquisa, trinta universidades e mais de
três mil hospitais de Medicina Tradicional Chinesa
A Medicina Tradicional é usada há milhares de anos e seus profissionais têm feito grandes contribuições no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis e particularmente como prestadores de cuidados de saúde primários ao nível da comunidade.
A Organização
Mundial da Saúde e muitos de seus Estados-Membros há décadas cooperam
para promover o uso da Medicina Tradicional e está entre seus objetivos
reconhecer esta medicina como parte dos cuidados de saúde primários,
aumentar o acesso a ela, preservar seus conhecimentos e recursos, garantir a segurança dos pacientes e melhorar competências e conhecimentos dos provedores da Medicina Tradicional.
Modelo de vanguarda
A China pode servir como modelo de utilização bem sucedida das Medicinas Tradicionais por fazer parte do Sistema Integrativo na classificação da OMS.
Naquele país a
lei determina que a Medicina Tradicional Chinesa e a medicina ocidental
tenham as mesmas posições, poderes e interesses legais; os dois sistemas de saúde, moderno e tradicional, funcionam em conjunto; a MT é oficialmente reconhecida e está incorporada em todas as áreas de prestação de cuidados de saúde.
O
país possui a Secretaria Nacional de Administração de Medicina
Tradicional Chinesa, 170 Institutos de Pesquisa de Medicina Tradicional,
30 universidades de MTC, sete Centros colaboradores de MT com a OMS
(2002) e 3072 hospitais de MTC, além de faculdades e escolas
especializadas em medicina e farmacologia tradicional.
Métodos tradicionais de diagnóstico
O
sistema educacional é exatamente igual ao da medicina ocidental e
depois da graduação os alunos obrigatoriamente têm de ser aprovados nos
exames oficiais para obter o direito de exercer a profissão de médico da
Medicina Tradicional. Para conseguir o título de bacharel na MTC são
necessários cinco anos de estudos, oito para o de mestre e doze para o
de doutor.
Cada
distrito, província e cidade da China possui hospitais de Medicina
Tradicional Chinesa onde os médicos dessa medicina usam os Quatro Métodos de Diagnóstico e Diferenciação de Síndromes de acordo com os Oito Princípios.
Os
quatro métodos de diagnóstico são inspeção (vitalidade, face, língua),
ausculta/olfação, interrogatório/tomada de pulso (profundidade,
frequência, ritmo, força, forma) e palpação.
Os oito princípios são yin/yang,
frio/calor, externo/interno e deficiência/excesso. O que não exclui os
métodos modernos de exame clínico e as modernas técnicas de diagnóstico
da medicina ocidental.
Na
Medicina moderna a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por
85% do diagnóstico na clínica médica, o exame clínico por 10% e os
exames laboratoriais ou complementares por apenas 5%.
O Sistema Integrativo da OMS é um modelo a ser seguido
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