No primeiro mês de seleção do Mais Médicos, além
dos 1.096 profissionais com diplomas do Brasil que confirmaram sua participação,
o Ministério da Saúde já começou a providenciar o deslocamento de 243 médicos
com diplomas do exterior. Além desses, 48 ainda estão apresentando documentos
para emissão de passagem a tempo de participar do primeiro ciclo de avaliação.
Os demais inscritos no programa podem dar continuidade ao cadastramento para
participar da segunda etapa de seleção.
Quando chegarem ao Brasil, os médicos com
diplomas do exterior se concentrarão inicialmente em oito capitais: Porto
Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e
Fortaleza. Nessas cidades, participarão por três semanas – de 26 de agosto a 13
de setembro –, de aulas de avaliação sobre saúde pública brasileira e língua
portuguesa, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta
etapa, começam a atender a população na segunda quinzena de setembro.
Os materiais dessas atividades foram elaborados
por uma comissão formada por professores de universidades federais inscritas no
programa, Escolas de Saúde Pública e Programas de Residência, sob orientação do
Ministério da Educação (MEC).
Os custos com alojamento e alimentação serão
pagos pelo Governo Federal. A organização logística do módulo, incluindo
recepção aos profissionais e será responsabilidade conjunta dos ministérios da
Saúde e da Defesa.
Lançado pela Presidenta da República no dia 8 de
julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento
aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em
infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos
nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias
das grandes cidades. Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10
mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização
em Atenção Básica.
O Governo Federal
está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhoria da rede
pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão
contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões
serão usados na construção, reforma e ampliação desses estabelecimentos de
saúde, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.
http://www.onu.org.br/brasil-assina-acordo-com-organizacao-pan-americana-da-saude-para-atrair-medicos-estrangeiros/
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