O presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG),
João Batista Gomes Soares, declarou à imprensa nesta sexta-feira (23)
que pretende denunciar os médicos cubanos por exercício ilegal da
profissão. Ele chegou a dar uma declaração que gerou polêmica:
"Vou
orientar meus médicos a não socorrerem erros dos colegas cubanos", disse
o médico ao Estado de Minas.
Ele tem noção de que sua frase repercutiu bastante, mas que não tem
nenhum receio ou arrependimento da declaração: "O papel do CRM é
fiscalizar a medicina, não fazer politicagem para que prefeitos sejam
eleitos", disse ao UOL.
Também esclarece que sua frase serve para médicos estrangeiros em geral, e não só para os que vierem de Cuba. "Foquei nos cubanos porque serão 4.000. Eu não vou pegar um médico estrangeiro e orientá-lo. Minha obrigação é com paciente. E se o prontuário estiver com erros, por exemplo? Também não vou entrar em cirurgia com eles. Não vou ser preceptor de médicos estrangeiros".
Soares alega que o governo autorizou a atividade desses profissionais sem que eles passem pelo processo de revalidação do diploma estrangeiro e pelo exame de proficiência em língua portuguesa. Comentou, também, que se o governo insistir nas contratações, o tema se tornará caso de polícia.
O presidente do CRM de Minas também diz que sua orientação para todos os médicos mineiros é a mesma: eles não devem corrigir o que o estrangeiro fizer de errado. "Temos obrigação apenas com o paciente".
Também esclarece que sua frase serve para médicos estrangeiros em geral, e não só para os que vierem de Cuba. "Foquei nos cubanos porque serão 4.000. Eu não vou pegar um médico estrangeiro e orientá-lo. Minha obrigação é com paciente. E se o prontuário estiver com erros, por exemplo? Também não vou entrar em cirurgia com eles. Não vou ser preceptor de médicos estrangeiros".
Soares alega que o governo autorizou a atividade desses profissionais sem que eles passem pelo processo de revalidação do diploma estrangeiro e pelo exame de proficiência em língua portuguesa. Comentou, também, que se o governo insistir nas contratações, o tema se tornará caso de polícia.
O presidente do CRM de Minas também diz que sua orientação para todos os médicos mineiros é a mesma: eles não devem corrigir o que o estrangeiro fizer de errado. "Temos obrigação apenas com o paciente".
Como os primeiros médicos estrangeiros chegam hoje a várias capitais,
inclusive Belo Horizonte, Soares diz que já agendou a ida de um
fotógrafo para documentar a chegada do grupo.
"Os conselhos regionais de medicina do país inteiro compraram esta briga. Que venham os estrangeiros, só queremos que façam o Revalida. Se passarem ou não, problema deles", diz. "Nós temos de obedecer a lei e isso que estão nos impondo é uma medida provisória", encerra.
"Os conselhos regionais de medicina do país inteiro compraram esta briga. Que venham os estrangeiros, só queremos que façam o Revalida. Se passarem ou não, problema deles", diz. "Nós temos de obedecer a lei e isso que estão nos impondo é uma medida provisória", encerra.
Cerca de 85% dos 4.000 profissionais têm mais de 16 anos de experiência e
todos eles têm residência médica, segundo o ministro Alexandre Padilha.
Assim como os médicos inscritos no programa, eles poderão ser
reprovados.
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/08/23/nao-serei-preceptor-de-medico-estrangeiro-diz-presidente-do-crm-de-minas.htm
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