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Thursday, 21 November 2013

"Amorosidade" é um dos princípios orientadores da política nacional de educação popular em saúde no SUS

'Diário Oficial' define 'amorosidade' 

para o SUS

Tradicional compilado de atos técnicos e burocráticos, o "Diário Oficial" da União teve seu toque de sensibilidade na edição de ontem. Em uma portaria assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou o conceito de "amorosidade".
Apesar do tema sentimental, a definição foi escrita bem ao estilo da publicação: "é a ampliação do diálogo nas relações de cuidado e na ação educativa pela incorporação das trocas emocionais e da sensibilidade, propiciando ir além do diálogo baseado apenas em conhecimentos e argumentações logicamente organizadas".
A portaria que inclui a definição institui a política nacional de educação popular em saúde no SUS, e distribui competências ao Ministério da Saúde e às secretarias estaduais e municipais.
A "amorosidade" descrita na portaria é um dos princípios orientadores da política.



DIÁLOGO
 
Outro princípio que norteia a política nacional de educação popular em saúde é o diálogo, definido na portaria do "Diário Oficial" como "encontro de conhecimentos construídos histórica e culturalmente por sujeitos, ou seja, o encontro desses sujeitos na intersubjetividade, que acontece quando cada um, de forma respeitosa, coloca o que sabe à disposição".
O texto da portaria também elenca a "emancipação" entre os princípios da nova política do SUS, e a define como "um processo coletivo e compartilhado no qual pessoas e grupos conquistam a superação e a libertação".
A política, diz o texto, "propõe uma prática político-pedagógica que perpassa as ações voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a partir do diálogo entre a diversidade de saberes, valorizando os saberes populares, a ancestralidade, o incentivo à produção individual e coletiva de conhecimentos e a inserção no SUS". 

OBJETIVO
 
Segundo informações do Ministério da Saúde, a política de educação popular em saúde descrita na portaria foi elaborada por um comitê composto em 2009.
Formaram parte do grupo governos e atores da sociedade civil.
Ao colocá-la em prática, o objetivo, ainda segundo a pasta, é fortalecer e respeitar as práticas tradicionais e regionais de cuidado na saúde.
A política foi aprovada no ano passado pelo Conselho Nacional de Saúde e formalizada na portaria publicada ontem no "Diário Oficial".

 http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/11/1374354-diario-oficial-define-amorosidade-para-o-sus.shtml

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