Representantes de associações que defendem a prática da medicina
tradicional natural debateram na Assembléia Legislativa, a
regulamentação da profissão. A Audiência Pública sobre o tema, conduzida
pelo deputado estadual Bira Corôa (PT-BA), presidente da Comissão
Especial de Promoção da Igualdade (CEPI), expôs a luta que os
profissionais da área, têm travado no direito do exercício da função e
respeito ao profissional naturopata do Estado.
Na ocasião, o
presidente do Sindicato Nacional dos Profissionais em Naturopatia
Científica (SINDNAT), Dr André Lage Zayit, falou da necessidade da
profissão ser assegurada pela legislação e propôs projeto de lei que
normatiza a prática da medicina milenar ao deputado Bira Corôa. O
presidente do SINDNAT, exemplificando a existência de charlatanismo na
categoria, disse que na ausência da normatização, o que impera é o
caos. Defendemos a formação técnica, acadêmica, científica assegurando a
tradição da profissão, completou o Dr Zayit.
O presidente do
Conselho Federal de Medicina Tradicional (COFEMEN), Carlos Paixão e os
diretores do Conselho Regional de Medicina Tradicional (COREMEN),
DrªGerusa Sales e o Drª Márcio Bastos, consideraram o objetivo da
específica medicina como promotora da saúde e não apenas como tratamento
de uma doença. Segundo Carlos Paixão são 20 mil profissionais em todo o
Estado e 150 mil em todo Brasil. Contribuiram também para as
discussões, Drª Maria Claro da Associação Brasileira de Medicina
Tradicional Natural de Sergipe (ABMTN-SE) e Drª Lindalci Costa,
coordenadora de Medicina Tradicional da Secretaria de Saúde do Estado da
Bahia (SESAB).
Depoimentos - Durante a audiência, relatos de
profissionais de diversas áreas, como advogado, bioquímico, entre
outros, confirmaram a eficiência do tratamento de doenças pela medicina
tradicional natural, em casos que a medicina convencional não teve
sucesso. Além de depoimentos de outras pessoas sobre a discriminação
sofrida por naturopatas durante o exercício da profissão.
O deputado
Bira Corôa fazendo as considerações finais destacou a importância da
criação de uma comissão. O intuito é manter o grupo organizado para
diálago com parlamentares e acompanhamento das tramitações junto as
comissões temáticas da casa na defesa da igualdade de direitos. A
essência da medicina tradicional natural se firma nas comunidades
tradicionais, na utilização do conhecimento indígena, ao africano,
acrescido do oriental, disse Bira Corôa.
http://pt-ba.jusbrasil.com.br/politica/4789706/proposta-de-projeto-de-lei-para-normatizar-a-pratica-da-medicina-tradicional-natural
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