REGULAMENTADAS SETE PROFISSÕES
“TERAPÊUTICAS NÃO CONVENCIONAIS”
EM PORTUGAL
O
Parlamento português, há dez anos, por unanimidade, criou novas profissões na
área da saúde, ao aprovar a Lei n.° 45/2003,
que estabeleceu
o “enquadramento da atividade e exercício dos profissionais que aplicam as
terapêuticas não convencionais, tal como são definidas pela OMS”.
As TNCs foram
definidas como aquelas que “partem de uma base filosófica diferente da medicina
convencional e aplicam processos específicos de diagnóstico e terapêuticas
próprios”.
Mas a regulamentação só
aconteceu em julho último, através do decreto º 171/XII, que
regulamenta o acesso e o exercício das sete novas profissões, no setor público
ou privado.
RECONHECIDA A AUTONOMIA
TÉCNICA E DEONTOLÓGICA
Em janeiro último uma petição
com mais de 8 mil assinaturas, entregue à Assembleia da República daquele país,
defendia, entre outras questões, a paridade com outras profissões de saúde
autônomas e a autonomia técnica, deontológica e formativa como garantia da
qualidade, segurança e especificidade da livre escolha terapêutica dos
pacientes, aprovada pela lei.
A definição
das condições de formação e certificação de habilitações para o exercício profissional
coube aos Ministérios da Educação e da Ciência e do Ensino Superior e o
credenciamento e tutela ao Ministério da Saúde; foi criado o Conselho Consultivo para
as TNCs para questões relativas ao exercício, formação, regulamentação e
regulação das sete novas profissões.
ACUPUNTURA,
FITOTERAPIA,
HOMEOPATIA, QUIROPRAXIA,
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA,
NATUROPATIA, OSTEOPATIA
HOMEOPATIA, QUIROPRAXIA,
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA,
NATUROPATIA, OSTEOPATIA
Portugal acatou a Resolução 1206 da
Assembléia
Parlamentar do Conselho da Europa, em sua European approach to non-conventional medicines (1999).
Segundo
a resolução: “Seria irrealista evitar o surgimento de novas profissões no
setor da saúde”.
E “A Assembleia acredita que, no
futuro, medicinas alternativas ou complementares poderão ser praticadas por
médicos da medicina convencional, bem como por qualquer profissional bem
treinado da medicina não convencional”.
Nesta época da lei do
Ato Médico e do programa Mais Médicos cabe a pergunta: quem é a favor e quem é
contra a criação destas novas profissões no Brasil?
JORNAL VIDA INTEGRAL
SETEMBRO 2013
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