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Tuesday, 3 December 2013

REGULAÇÃO DAS PROFISSÕES DE SAÚDE NO BRASIL










DILEMAS E DIRETRIZES PARA UMA REFORMA

O processo de regulamentação profissional da saúde pode ser entendido como uma política pública, uma parte essencial das políticas de saúde. Nesse sentido, as demandas atuais e futuras de grupos profissionais para regulamentar as suas atividades devem ser consideradas à luz de alguns princípios como a eficiência, a equidade, a viabilidade e a responsabilidade, em nome do interesse público.



21 profissões reguladas são da área da saúde e hoje existem 14 conselhos profissionais na área.



Nós identificamos um raciocínio duplo nas reivindicações de regulamentação dos profissionais da saúde. Por um lado, as exigências para a expansão do monopólio dos privilégios, feitas pelas profissões já bem estabelecidas e auto-reguladas, como a medicina, farmácia, odontologia e enfermagem, dentre outras. Elas requerem a definição e expansão de seus direitos a exclusivos escopos de prática. Por outro lado, as minorias, tais como os óticos

optometristase parteiras, lutam pelo reconhecimento público e social.



Em 2008, das 14 profissões não reguladas que submeteram, nos últimos anos, projetos de lei no Congresso requerendo maiores níveis de educação e auto governança, 5 são profissões de saúde:

Acupuntura, Optometria, Psicanálise, Musicoterapia e Quiropraxia.



As demandas de regulamentação dos grupos ocupacionais e profissionais da saúde são basicamente duas: tornar os direitos à prática exclusivos ou quase-exclusivos, e receber o reconhecimento da sociedade.



 As autoridades administrativas que participam do processo são:



• O Ministério pertinente á área de atuação


• O Ministério do Trabalho e Emprego


• O Ministério da Educação, responsável por normas educacionais e credenciais para cada profissão.

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/apres_sabado_regulacao2013.pdf

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