Sistemas
de saúde da OMS e Medicinas Tradicionais
Cresce
o número de países que adotam medicinas tradicionais como forma de
tratamento
A Estratégia da OMS de Medicina Tradicional 2002-2005,
é importante documento onde se manifestou o apoio ao desenvolvimento de
investigações clínicas sobre segurança e eficácia dos medicamentos
tradicionais e a defesa do uso racional da Medicina Tradicional.
O
documento serviu de base para a elaboração da Portaria 971 do
Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares que garantiu, desde 2006, o acesso gratuito à Homeopatia,
Fitoterapia e Acupuntura e inseriu o Brasil na vanguarda dos sistemas
oficiais de saúde, conforme acredita o Ministério.
Os três sistemas da OMS
Para descrever o grau do reconhecimento oficial da Medicina Tradicional, a ONU definiu três sistemas:
Sistema Integrativo
- as MT/MCA são oficialmente reconhecidas e incorporadas em todas as
áreas de cuidados de saúde. Elas estão incluídas na política nacional de
medicamentos; os provedores e os produtos são registrados e
regulamentados; as terapias estão disponíveis em hospitais e clínicas,
públicas e privadas; o tratamento é reembolsado pelo seguro de saúde e
há ensino e pesquisa das MT/MCA. China, Coréia do Norte, Coréia do Sul e
Vietnan são alguns exemplos.
Sistema Inclusivo
- reconhece as MT/MCA, mas elas ainda não estão totalmente integradas
em todos os aspectos da saúde, como educação, treinamento e
regulamentação. Neste sistema estão Grã Bretanha, Alemanha, Noruega,
Estados Unidos, Austrália, Japão, Canada, Índia, Emirados Árabes,
Nigéria, Guiné Equatorial, Mali, Sri Lanka e Indonésia. Canadá e
Austrália possuem o Departamento de MT no Ministério da Saúde.
Sistema Tolerante
- o sistema nacional de saúde é baseado inteiramente na medicina
alopática, mas algumas práticas da Medicina Tradicional são toleradas
por lei.
Sistemas prioritários
Ainda
de acordo com a OMS, enquanto os Estados-Membros das regiões da África e
do Pacífico Ocidental consideram que a MT é prioridade para a saúde, em
outras regiões ela é tratada como Medicina Complementar ou Alternativa.
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