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Friday, 18 October 2013

Sistemas de saúde da OMS e Medicinas Tradicionais


Sistemas de saúde da OMS e  Medicinas Tradicionais

Cresce o número de países que adotam medicinas tradicionais como forma de tratamento

A Estratégia da OMS de Medicina Tradicional 2002-2005, é importante documento onde se manifestou o apoio ao desenvolvimento de investigações clínicas sobre segurança e eficácia dos medicamentos tradicionais e a defesa do uso racional da Medicina Tradicional.
O documento serviu de base para a elaboração da Portaria 971 do Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares que garantiu, desde 2006, o acesso gratuito à Homeopatia, Fitoterapia e Acupuntura e inseriu o Brasil na vanguarda dos sistemas oficiais de saúde, conforme acredita o Ministério.

Os três sistemas da OMS

Para descrever o grau do reconhecimento oficial da Medicina Tradicional, a ONU definiu  três sistemas:
Sistema Integrativo - as MT/MCA são oficialmente reconhecidas e incorporadas em todas as áreas de cuidados de saúde. Elas estão incluídas na política nacional de medicamentos; os provedores e os produtos são registrados e regulamentados; as terapias estão disponíveis em hospitais e clínicas, públicas e privadas; o tratamento é reembolsado pelo seguro de saúde e há ensino e pesquisa das MT/MCA. China, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Vietnan são alguns exemplos.
Sistema Inclusivo - reconhece as MT/MCA, mas elas ainda não estão totalmente integradas em todos os aspectos da saúde, como educação, treinamento e regulamentação. Neste sistema estão Grã Bretanha, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Austrália, Japão, Canada, Índia, Emirados Árabes, Nigéria, Guiné Equatorial, Mali, Sri Lanka e Indonésia. Canadá e Austrália possuem o Departamento de MT no Ministério da Saúde.
Sistema Tolerante - o sistema nacional de saúde é baseado inteiramente na medicina alopática, mas algumas práticas da Medicina Tradicional são toleradas por lei.

Sistemas prioritários

Ainda de acordo com a OMS, enquanto os Estados-Membros das regiões da África e do Pacífico Ocidental consideram que a MT é prioridade para a saúde, em outras regiões ela é tratada como Medicina Complementar ou Alternativa.






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