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Friday, 18 October 2013

Medicina Tradicional: desafios



Medicina Tradicional: enfrentando desafios

Para a diretora geral da Organização Mundial da Saúde, Dra. Margaret Chan, agora é o tempo certo para dar à MT lugar apropriado. 
Texto do prof. David Roberto 
Os Países-membros das Nações Unidas vêm desenvolvendo há mais de trinta anos nova concepção para a saúde, em âmbito global. 
O primeiro reconhecimento do papel das Medicinas Tradicionais e de seus profissionais foi feito na famosa Declaração de Alma-Ata (1978). Mas o verdadeiro divisor de águas foi o 1° Congresso da OMS sobre MT (2008) onde foi aprovada a Declaração de Beijing. 
A Dra. Clarisse Etienne, diretora geral adjunta da OMS, revelou que foi “uma Declaração histórica, depois de um Congresso histórico”A Declaração de Beijing promove o uso seguro e eficaz da MT, a formação, a informação, a propriedade intelectual, a política e a pesquisa nesta área.



Grandes desafios


A MT é utilizada há milhares de anos e tem feito grandes contribuições para a saúde humana; assim como seus profissionais, ambos desempenham um papel importante no tratamento de doenças crônicas, na melhora da qualidade de vida de quem sofre de doenças menos graves e de certas doenças incuráveis.

A despeito disso, entre os grandes desafios da MT estão a falta de organização das redes dos profissionais tradicionais e a formação e o licenciamento destes profissionais.



 Respeitar, preservar, divulgar, qualificar, licenciar


A Declaração destacou em primeiro lugar: “O conhecimento da MT, seus tratamentos e práticas devem ser respeitados, preservados, promovidos e divulgados ampla e adequadamente”.  

E os governos “devem estabelecer sistemas de qualificação, acreditação ou licenciamento dos profissionais da MT” e colaborar na aplicação da Estratégia Global e Plano de Ação da OMS sobre Saúde Pública, Inovação e Propriedade Intelectual.

Hoje, a globalização de estilos de vida não saudáveis, a rápida urbanização sem planejamento e o envelhecimento da população são tendências com consequências globais para a saúde, principalmente em relação ao aumento das DCNTs (doenças crônicas não transmissíveis), segundo a diretora geral da OMS, Dra. Margaret Chan. 
 “Para essas doenças e muitas outras condições, a MT tem muito a oferecer e o tempo nunca foi melhor e as razões nunca foram maiores para dar à MT seu lugar apropriado”, conclui a diretora.

Estas medidas não acontecerão per se; somente poderão ser feitas com pleno êxito se decisões políticas deliberadas forem tomadas, a exemplo de alguns países.


 

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