A UNESCO organizou, em 1986, o Simpósio Internacional de Veneza "A Ciência nas Fronteiras do Conhecimento: Prólogo do nosso passado cultural", evento onde os participantes, Brasil incluso, subscreveram a famosa Declaração de Veneza.
Os países constataram que a existência de um hiato entre a nova visão advinda do estudo dos sistemas naturais e os valores que continuam a prevalecer na filosofia, nas ciências humanas e sociais e na sociedade, é baseada, em grande parte, no determinismo mecanicista, no positivismo ou no niilismo, concluindo que esta discrepância é prejudicial e perigosa para a própria sobrevivência da humanidade.
Mas apesar das diferenças fundamentais entre ciência e tradição, constataram a complementaridade, não a oposição, entre elas.
Os países constataram que a existência de um hiato entre a nova visão advinda do estudo dos sistemas naturais e os valores que continuam a prevalecer na filosofia, nas ciências humanas e sociais e na sociedade, é baseada, em grande parte, no determinismo mecanicista, no positivismo ou no niilismo, concluindo que esta discrepância é prejudicial e perigosa para a própria sobrevivência da humanidade.
Mas apesar das diferenças fundamentais entre ciência e tradição, constataram a complementaridade, não a oposição, entre elas.
A desconhecida Declaração de Nova Delhi sobre
Medicina Tradicional foi adotada na Conferência Internacional sobre
Medicina Tradicional (2013) pelos países do sudeste asiático, onde os membros concordaram em fazer esforços visando, entre outras coisas, prosseguir na abordagem harmonizada para a formação, prática, pesquisa, documentação e regulamentação da Medicina Tradicional e no envolvimento dos profissionais da Medicina Tradicional nos serviços de saúde.
Amplamente ignorada, a Declaração de Beijing
foi aprovada no Congresso da OMS sobre MT (2008) e usada como base para a também
desconhecida Resolução da OMS WHA62.13, onde se destaca que
os governos “devem
estabelecer sistemas de qualificação, acreditação ou licenciamento dos profissionais
da MT” e
“o conhecimento da MT, seus tratamentos e práticas devem ser
respeitados, preservados, promovidos e divulgados ampla e adequadamente”.
O exército de reserva brasileiro
composto por profissionais das Medicinas Tradicionais Indígena, Africana e
Asiática continua aguardando, pacientemente, pela implementação da Resolução.
JORNAL VIDA INTEGRAL
fevereiro 2014
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