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Sunday, 10 April 2016

MEDICINA TRADICIONAL

Seria fundamental o Brasil, finalmente, criar um Gabinete de Medicina Tradicional junto ao Ministério da Saúde, Institutos de Pesquisas de Medicina Tradicional, cursos de formação básica em Cuidados Primários para profissionais MT, cursos universitários de Medicina Tradicional (Chinesa, Ayurveda), uma Comissão Nacional de Experts de Medicina Tradicional, uma Biblioteca Digital de Medicina Tradicional, um Centro Colaborador de Medicina Tradicional junto à OMS, dar apoio seletivo para estudos clínicos no uso de Medicina Tradicional para problemas sanitários prioritários e enfermidades comuns, promover estudos de tratamentos seguros e eficazes para doenças que representam as maiores cargas, especialmente entre a população mais pobre, criar critérios e indicadores para medir o custo-efetividade e acesso equitativo à Medicina Tradicional, aumentar o acesso e ampliar o conhecimento de Medicina Tradicional através de redes de intercâmbio de informações, criar legislação nacional de controle de segurança de produtos e de práticas MT, criar pautas e metodologias técnicas para valorizar a segurança, eficácia e qualidade das MTs e critérios baseados em evidências sobre segurança, eficácia e qualidade de terapias MT, e ainda criar cartilhas de informações confiáveis para os consumidores sobre o uso correto das MTs entre outras providências. O país importa médicos, vive uma gigantesca crise sanitária, o Ministro da Saúde pede a criação de DUAS CPMFs mas, infelizmente, o exército composto por profissionais das Medicinas Tradicionais Indígena, Africana e Chinesa e Ayurveda, além dos mateiros e raizeiros e outros profissionais das Medicinas Complementar/Alternativa, continua na reserva, sem reconhecimento oficial. Neste momento, o cumprimento dos acordos internacionais assumidos e a promoção do papel da Medicina Tradicional e de seus profissionais serão decisivos para ajudar a superar a situação atual e enfrentar os enormes futuros desafios da saúde nacional.
Artigo do Prof. Hruodbeorth Revista DAO JIA, n° 2

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