SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E FORMAÇÃO
As Medicinas Tradicional e Complementar, MT/MC, continuam a ser amplamente utilizadas na maioria dos países e os governos, os profissionais de saúde e os usuários estão começando a examinar questões relacionadas com a segurança, eficácia, qualidade, níveis de ensino, acreditação, disponibilidade, preservação e regulação.
Para atender à essa nova demanda, e em resposta à Resolução WHA62.13, a OMS recentemente atualizou os objetivos do Programa de Medicina Tradicional, lançando sua nova Estratégia de MT, que estabelece o curso para a próxima década.
A Estratégia da OMS de Medicina Tradicional 2014-2023 tem como principais objetivos prestar apoio aos Estados-membros para explorar o potencial das MT/MC e promover o uso seguro e eficaz através da regulamentação de produtos, práticas e profissionais.
Segundo afirmou a diretora geral da OMS, Dra. Margareth Chan: “Estou convencida de que esta será uma ferramenta valiosa para os governos, planejadores e profissionais de saúde e-isto é crucial-irá propiciar uma escolha individual mais acertada, a ser fornecida pelo profissional mais adequado, na hora mais correta”.
“As MT/MC são parte importante dos cuidados de saúde e muitas vezes subestimada”. De acordo com a Dra. Chan a Medicina Tradicional de qualidade, segurança e eficácia comprovada, ou é o esteio ou o complemento na prestação de serviços de saúde, contribui para garantir o acesso de todas as pessoas aos cuidados de saúde e se sobressai como uma maneira de lidar com o aumento incessante das doenças crônicas não transmissíveis.
“A Estratégia de Medicina Tradicional ajudará os líderes a desenvolver soluções que contribuam para uma visão mais ampla de melhoria da saúde e autonomia do paciente”
“Muitos países reconhecem agora a necessidade de desenvolver uma abordagem coesa e integrada de cuidados de saúde que permita aos governos, profissionais de saúde e, mais importante, aqueles que utilizam os serviços de saúde, acessar MT/MC seguras, respeitáveis, econômicas e eficazes.
Uma estratégia global que fomente a integração adequada, a regulação e a supervisãoserá útil para os países que desejarem desenvolver uma política pró-ativa em relação a esta importante parte dos cuidados de saúde”, afirmou.
JORNAL VIDA INTEGRAL
ABRIL 2014
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