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Wednesday, 29 November 2017

1º Seminário de Medicinas Tradicionais, Práticas Integrativas e Complementares BR





Devido à Resolução da Assembléia Mundial de Saúde WHA56.31 ter aprovado a ESTRATÉGIA GLOBAL DE MEDICINA TRADICIONAL  OMS 2002-2005, foi então criada a originalmente denominada Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares (PMNPC), um ano depois.
Como se sabe, a Estratégia da OMS tinha OUTROS TRÊS OBJETIVOS ALÉM da implantação de uma política, a saber, Segurança, eficácia e qualidade; Acesso; e Uso racional.
Com esta estratégia, a OMS esperava dos Estados-membros, Brasil incluso, entre outras coisas, a criação de cursos de FORMAÇÃO BÁSICA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA PROFISSIONAIS MT; a divulgação de informações confiáveis para os consumidores sobre o uso correto MT; melhoria na comunicação entre os profissionais alopatas e seus pacientes (a respeito do uso de MT); o RECONHECIMENTO DO PAPEL DOS PROFISSIONAIS MT na saúde; apoio seletivo para estudos clínicos do uso de MT para problemas sanitários prioritários e enfermidades comuns; estudos de tratamentos seguros e eficazes MT doenças que representavam as maiores cargas, especialmente entre os mais pobres; critérios e indicadores para medir o custo-efetividade e acesso equitativo MT; aumento do número de organizações nacionais de provedores MT; aumento do registro e preservação dos conhecimentos tradicionais, incluindo o desenvolvimento de BIBLIOTECAS DIGITAIS MT; aumento do acesso e ampliação do conhecimento através de uma rede de intercâmbio de informações MT; legislação nacional e controle de segurança de fitoterápicos; controle de segurança de produtos MT; controle de segurança de práticas MT; pautas e metodologias técnicas para valorizar a segurança, eficácia e qualidade MT; critérios baseados em evidências sobre segurança, eficácia e qualidade de terapias MT; pautas para boas práticas agrícolas; uso sustentável de ervas medicinais; etc.


A Resolução WHA56.31, que aprovou a Estratégia MT da OMS, exortou os Estados-membros, Brasil incluso, a regulamentar a MT/MCA, reconhecer o papel de determinados profissionais tradicionais como um dos importantes recursos dos serviços de cuidados primários de saúde; criar sistemas para a qualificação, acreditação ou licenciamento dos profissionais MT; fornecer informações confiáveis sobre MT/MCA para os consumidores e fornecedores, entre outros.

A Portaria 971 “inseriu o Brasil na VANGUARDA das práticas integrativas no sistema oficial de saúde”, segundo o Ministério da Saúde!
A propalada posição de “vanguarda”, sem atingir minimamente as metas, ao que parece, foi mais uma estratégia de marketing do que de Medicina Tradicional.

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