A rede de hospitais do país
é ineficiente, gasta mal os recursos, encarecendo os custos hospitalares,
segundo o relatório "Desempenho Hospitalar Brasileiro".
Dos R$ 196 bilhões gastos
em saúde em 2006, 67% foram para os hospitais. Desse total, cerca de 30%, ou R$
10 bilhões, foram gastos em internações que não requeriam cuidados
hospitalares.
A transformação do hospital
em centro nervoso da saúde causa um desperdício de dinheiro porque o cidadão
acada sendo atendido em um equipamento público ou privado de alta complexidade
quando, na verdade, precisaria apenas de um procedimento médico simples.
No sistema brasileiro de
saúde, o centro do universo são os hospitais. É a maior fonte de gastos do
sistema, mas há pouca informação sistemática sobre gastos e desempenho.
Dos 7.426 hospitais
brasileiros, apenas 56 têm selo de qualidade.
52% dos hospitais fora de
São Paulo não têm critérios sobre diagnósticos para controle de vigilância
contra infecção hospitalar ou perdeu os dados sobre isso.
Os hospitais são muito
caros e ineficientes. É um problema sistêmico, não unicamente um problema do
SUS. A maioria dos hospitais é ineficiente em escala e produtividade. Poderia
fazer muito mais com os recursos de que dispõe.
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